quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hackers promovem onda de ataques no Brasil

  O governo brasileiro foi alvo da maior onda de ataques a sites oficiais na internet de sua história. As ações começaram em 22 de junho. Os incidentes mostraram a fragilidade da segurança de serviços públicos na internet e abalaram a confiança dos usuários.

   Foram atingidos os sites da Presidência da República, do Portal Brasil, da Receita Federal, da Petrobras, dos ministérios do Esporte e da Cultura e de prefeituras. Os hackers usaram programas robôs para fazer milhares de acessos simultâneos que tiraram as páginas do ar, num ataque conhecido como DoS (Denial of Service, em português, "negação de serviço").

   Neste tipo de ataque não há invasão do computador ou roubo de dados pessoais. Mas ele pode causar prejuízos a milhares de pessoas que dependem dos serviços oferecidos on-line.

   O coletivo de hackers LulzSecBrazil assumiu a responsabilidade pelos ataques. O grupo é um braço do Lulz Security, que nos últimos dois meses realizou ações contra os sites de empresas e do governo dos Estados Unidos. Os hackers anunciaram a dissolução do grupo em 26 de junho.

   A página na internet do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi outro alvo dos hackers. A homepage (página de abertura) do site foi modificada pelo grupo Fail Shell.

   Segundo o CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), o país registrou 142. 844 incidentes no ano passado. Neste ano, de janeiro a março, foram 90.759.

Como começar sua redação?


Se todo escritor, vez ou outra, se depara com o famoso "bloqueio", o que dizer do aluno em uma situação de prova? Muitas vezes, o mais difícil é mesmo começar a redação. Após o primeiro parágrafo, parece que as ideias fluem melhor. Então, o que fazer diante da folha em branco?

Existem várias formas de se começar uma redação. A seguir, apresentamos algumas delas. Lembrando que, cada um tem a sua forma de escrever. Os textos expostos servem só como exemplificação.

1.      Uma declaração (tema: liberação da maconha)
É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda.

declaração é a forma mais comum de começar um texto. Procure fazer uma declaração forte, capaz de surpreender o leitor.

2.Definição (tema: o mito)
O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana.
A definição é uma forma simples e muito usada em parágrafos-chave, sobretudo em textos dissertativos. Pode ocupar só a primeira frase ou todo o primeiro parágrafo.

3. Uma pergunta (tema: a saúde no Brasil)
Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.

A pergunta não é respondida de imediato. Ela serve para despertar a atenção do leitor para o tema e será respondida ao longo da argumentação.

4. Comparação (tema: reforma agrária)
O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século passado e, atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças. Como na época da abolição da escravidão existiam elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são a favor e os que são contra a implantação da reforma agrária.

Para introduzir o tema da reforma agrária, o autor comparou a sociedade de hoje com a do final do século XIX, mostrando a semelhança de comportamento entre elas.

6. Alusão histórica (tema: globalização)
Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste/oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição.

O conhecimento dos principais fatos históricos ajuda a iniciar um texto. O leitor é situado no tempo e pode ter uma melhor dimensão do problema.

5. Citação (tema: política demográfica)
“Navegar é preciso, viver não é preciso'. Com leve estremecimento de susto aplica-se o antigo verso do poeta Fernando Pessoa ao sistema de informação, pesquisa e correspondência por computador, a comunicação on line, a Internet.”

A citação inicial facilita a continuidade do texto, pois ela é retomada pela palavra comentário da segunda frase.

6. Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme (tema: a intolerância)
Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França, sob ordens de Catarina de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam uma das mais tenebrosas carnificinas da História.(...)

O resumo do filme A rainha Margot serve de introdução para desenvolver o tema da intolerância religiosa. A coesão com o segundo parágrafo dá-se através da palavra horror, que sintetiza o enredo do filme contado no parágrafo inicial.

 Texto tirado do site http://www.algosobre.com.br (adaptado)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A introdução


   Podemos começar uma redação fazendo uma afirmação, uma declaração, uma descrição, uma pergunta, e de muitas outras maneiras. O que se deve guardar é que uma introdução serve para lançar o assunto, delimitar o assunto, chamar a atenção do leitor para o assunto que vamos desenvolver. 

   Além disso, é na introdução que começamos a mostrar nossa opinião sobre o tema, através de nossa TESE (nossa opinião sobre o assunto)
Uma introdução não deve ser muito longa para não desmotivar o leitor. Aconselha-se a que o aluno use de quatro a seis linhas para a parte introdutória.

DEFEITOS A EVITAR
I. Iniciar uma ideia geral, mas que não se relaciona com a segunda parte da redação.
II. Iniciar com as mesmas palavras do título.
III. Iniciar com chavões
Exemplos:
- Desde os primórdios da Antigüidade...
- Não é fácil a respeito de...
- Bem, eu acho que...
- Um dos problemas mais discutidos na atualidade...

Exemplo de Introdução:

O Brasil foi e ainda é um país repleto de desigualdades e preconceitos raciais. Nessa situação, as autoridades políticas nacionais, estão na iminência de aprovar a adoção de cotas,para negros e pardos nas universidades públicas. Esta medida, que aparenta ser um avanço para a igualdade no valor racial, é ingênua e insensata.

A frase destacada é a tese do autor, a idéia central que será trabalhada por todo o texto.

Como deixar sua redação mais clara


a) Faça frases curtas, pois períodos longos geralmente ficam confusos.

b) Não tente parecer mais culto, empregando palavras que desconhece, pois correrá o risco de errar quanto ao significado. Portanto, use palavras simples e precisas.

c) Tenha cuidado com a ambiguidade, que é quando uma oração pode ter mais de um sentido: Peguei as chaves da Ana. (peguei as chaves que estavam com Ana ou as chaves que pertenciam a Ana?)

d) Coesão: As partes devem estar interligadas, ou seja, relacionadas. Não comece falando de alguma coisa e parta para outra, sempre termine a ideia inicial sem delongas. Frases com muitas vírgulas são indício de falta de coesão.

Texto do site: http://www.brasilescola.com/redacao/a-clareza-um-texto.htm

Forma ou Conteúdo?


  "Um dos piores erros que os candidatos podem cometer em uma prova de redação é a extrema preocupação com a forma, com a gramática. O importante é que ele opine sobre o tema", explica a coordenadora da banca de avaliação de redações da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), Marisa Magnus Smith.
 
    Já faz tempo que o segredo de escrever uma boa redação deixou de ser o fato de não errar a gramática. Na opinião de especialistas, acima de tudo, uma boa redação de vestibular - que nada mais é do que um teste para averiguar a capacidade do estudante em opinar e refletir - deve conter argumentação bem colocada e bem fundamentada. 

   Para se sair bem em sua "defesa", os especialistas dizem que os candidatos não devem ficar "em cima do muro" (ora a favor, ora contra o tema), tampouco comprar opiniões do senso-comum. Se o candidato não estiver certo do que está dizendo e não expuser razões para pensar daquela forma o texto fica vazio. "O texto tem que ter posicionamento, se for exclusivamente informativo não é bom. Aliás, não dá nem para começar a escrever um texto se não tiver uma opinião. Um texto sem opinião não existe", reforça o professor de redação do Cursinho Anglo, Maurício Soares Filho.

   Para entender melhor por que os especialistas defendem essa idéia é fácil: imagine que as drogas acabaram de ser legalizadas pelo governo. Segundo os especialistas, se as pessoas abrem o jornal e procuram um artigo sobre a questão e encontram um texto sem nenhuma argumentação ou opinião, elas não refletirão, além de chato de ler. Para eles, aquilo que o leitor espera de um articulista é o mesmo que um examinador de vestibular espera de um futuro universitário (especialmente se for de universidade pública): opinião e reflexão.

   De acordo com Soares Filho, para seu texto causar impacto, porém, a opinião deve estar muito clara. Por isso, a construção da redação deve valorizar seus argumentos. A ordem é apostar na organização da estrutura textual para não perder o fio da meada. "Organizar as informações é o segredo para fazer que a opinião apareça", complementa Soares Filho.


Texto retirado do site: http://noticias.universia.com.br/